quarta-feira, 25 de maio de 2011

Outro artigo da professora Marineiva de Melo sobre Tecnologia e Material Diático na Apendizagem a Distância.

A inserção das Tecnologias da Informação e Comunicação no espaço educacional, sobretudo na Educação a Distância – (EAD) traz em seu bojo novas perspectivas de aprendizagem.

Toda IES que pretende trabalhar com EAD (de qualidade), deve desenvolver um Projeto Político Pedagógico específico para esta modalidade, bem como, um Projeto Instrucional, que possibilite à equipe multidisciplinar (tecnólogos e pedagogos) analisar as ferramentas e os materiais que o professor ou tutor irão utilizar para mediar o processo e levar o aluno à aprendizagem.

A produção do material didático é de suma importância na EAD e exige alguns diferenciais em sua elaboração, que devem ser levados em consideração por aqueles que estão envolvidos no processo.

Dentre os diferenciais destacam-se: tipo de conteúdo abordado, sua extensão, público-alvo, recursos tecnológicos a serem utilizados para produção e emissão do material.

Nesta modalidade, observa-se a presença da figura do tutor que é um especialista preparado para desenvolver o papel de facilitador e mediador junto ao aluno.

Mesmo que não elabore o material didático é importante que o tutor tenha conhecimento sobre como é elaborado, disponibilizado nos ambientes de aprendizagem e, além disso, saber se os conteúdos são contemplados no material, tais como: o significado de um projeto instrucional; a alternativa dos objetos de aprendizagem; a disponibilidade dos conteúdos com o uso de mídias e as técnicas utilizadas na produção da mídia impressa.

O Projeto Instrucional proporciona o conhecimento de seu público-alvo, suas particularidades e objetivos, dos recursos tecnológicos que deverão ser utilizados inclusive contemplando os softwares, hardware e mídias, o estabelecimento de quem serão os envolvidos no processo dentre eles: os tutores, alunos, coordenação, suporte de TI, de comunicação e processo de avaliação.

Espera-se que com esta configuração seja possível alcançar o principal objetivo que é a aprendizagem significativa por parte do aluno.

Os objetos de aprendizagem consistem na criação de objetos que podem ser reutilizáveis em múltiplos contextos, são fixos e exigem manutenção ou adaptação ou uso de materiais complementares, que podem ser utilizados de formas diferentes por cada profissional. Na elaboração dos objetos de aprendizagem, recomenda-se a utilização de elementos interativos para que o ambiente virtual com a tecnologia possa ser enriquecido.

Os conteúdos com o uso nas mídias podem ser arquivos textos, em PDF ou não, transparências, arquivos com materiais lúdicos, animação em 3D, videoconferências, personagens, entre outros. Vale destacar aqui o cuidado com a quantidade de conteúdo disponibilizado, para que não ocorra sobrecarga cognitiva.

Para ser valorizado é necessário que o tutor receba formação continuada enquanto prática constante e diferenciada, seja usuário dos sistemas de ensino em EAD (não necessariamente seja técnico em informática), mas saiba utilizar as tecnologias, as ferramentas AVA e CAV e os recursos para acompanhar e orientar seus alunos, de modo que seja possível superar a

[…] enorme carência de profissionais com competências didático-pedagógicas que incluem o saber na utilização dos recursos da informática aplicada à educação no processo educativo […] (GREGIO, 2004, p. 3).

Todo tutor deve ter domínio sobre o ferramental que deverá utilizar na sua prática. A questão técnica, logicamente, fica a cargo de um técnico especialista em informática, que poderá auxiliar o tutor, caso tenha alguma dificuldade.

Além de conhecimento pedagógico, didático e de informática por parte do tutor, vale lembrar da importância de se elaborar um Projeto Instrucional organizado, pois na EAD não pode haver improvisação e, se houver, os resultados poderão ser insatisfatórios.

Ao se pensar na preparação dos materiais e ferramentas para a EAD, é sempre importante levar em conta as diferentes inteligências, assim como a razão e a emoção dos alunos, pois eles não podem se sentir sozinhos na EAD. Os materiais devem ser interativos, de modo a reduzir a distância transacional e proporcionar ao aluno, participação ativa no processo.

Abraços

Maria Luiza

Motivação em EAD

Caros amigos seguidores, encontrei esse artigo sobre motivação em EAD no blog da professora Marineiva e gostaria de compartilhar com vocês.


Motivação

O desenvolvimento de diferentes atividades na modalidade EAD é fundamental e se faz por meio de trocas de informações e interações entre cursista e tutor e devem ser as melhores possíveis, além disso, ocorrer permeada pelo fator motivação. No dizer de Abraham Maslow quando o homem supre todas suas necessidades torna-se motivado. Assim ele fundamenta sua teoria a partir de uma pirâmide.

Ao tratar da formação de adultos Lindeman in PINTO (2008), considera que há cinco fatores básicos para uma educação significativa que são: motivação do adulto, orientação da aprendizagem centrada na vida, a experiência como fonte de aprendizado, adultos necessitam se autodirigir, a educação de adultos deve considerar as diferenças entre pessoas que ao nosso ver se aplica a modalidade EAD.
A motivação do tutor mesmo quando ausente fisicamente deve estar presente por meios de recursos tecnológicos, através de e-mails telefones, pois o cursista é um cursista solitário.

Adultos são motivados a aprender à medida em suas necessidades e interesses serão satisfeitos. Por isto estes são os pontos mais apropriados para se iniciar a organização das atividades de aprendizagem do adulto (LINDEMAN in PINTO, 2008, p. 23).

Temos observado a partir da prática que quando os cursistas se deparam com determinados conteúdos, livros, aulas estes tendem a achar que não são capazes de cumprir as atividades, neste momento é fundamental o apoio dos tutores, para explicar, contextualizar, facilitar a compreensão do todo. Para muitos, é na EAD que aprendem a estudar de forma autônoma.
Situações como estas revelam a importância do papel do tutor bem como, deve se dar seu comprometimento, responsabilidade e envolvimento no contexto educacional de seus cursistas.
Para que o cursista obtenha sucesso em sua formação, é necessário que todos os envolvidos tenham o mesmo objetivo que é a aprendizagem do cursista, pois este muitas vezes carrega em sua existência a ausência de atenção e esclarecimentos oriundos de diversos fatores, dentre eles já contarem com certa idade, estarem ausentes da sala de aula há muito tempo, não terem recebido formação adequada em sua infância e adolescência.
Acredita-se pela experiência vivenciada na tutoria que é possível levar aos cursistas pensamentos positivos, ouvir, explicar e resgatar sua estima bem como o potencial que existe em cada ser humano.
Estar motivado de ser tanto para o cursista quanto para o tutor prática constante, pois poderá colaborar para o rompimento de barreiras e a estar aberto à novas aprendizagens.
Quando um cursista tem dúvida, a resposta do tutor de sala para este, pode motivá-lo ou ao contrário desmotivá-lo, tornando-se tão complicado e distante de seu entendimento e que sinta incapaz de executá-lo.
Principalmente quando este cursista for adulto, uma função importantíssima do tutor enquanto motivador é articular o conhecimento já adquirido do cursista ao contexto, no sentido de compreender as dificuldades que este vivenciou em outra modalidade de ensino ofertada quando ainda criança.
A psicologia define a motivação como força propulsora, o desejo que impulsiona as ações de um organismo, que leva uma pessoa a atingir seus objetivos e pode ser fator relevante ao indivíduo que busca novos conhecimentos, independente de sua faixa etária.
A motivação são emoções positivas que podem levar o indivíduo a não aceitar a emoções negativas, elas podem ser positivas ou negativas, estão separadas no cérebro e não são normas sociais.
Um indivíduo pode mudar, de emoções negativas caso seu cérebro seja impulsionado a reações positivas.
Observa-se que é das necessidades e interesses por parte do cursista que estes poderão estar ou não motivados à se apropriarem de novos conhecimentos.
Estudar é muito mais do que dispor de recursos tecnológicos, financeiros, de tempo, de vontade, de uma instituição bem estruturada, de objetivos, etc. exige; estar motivados. Não só no espaço de atuação profissional a motivação deve estar presente.
A motivação nasce de uma necessidade desta forma, cada um é portador da própria motivação.
É, pois necessário em um mercado competitivo na qual o mundo vive nestes tempos, estar munido de altos níveis de motivação.
Quando motivado o individuo, pode apresentar melhor desempenho em suas funções. A motivação é como combustível para o desenvolvimento das diferentes atividades.

Abraços

Maria Luiza

quarta-feira, 31 de março de 2010

POESIAS SOBRE A PAZ

A paz e as diferentes linguagens

POEMAS

PAZ
A paz é como
Aquele suspiro,
Leve e inocente,
Que a gente
Dá durante o sono.

Tem a leveza
De uma folha
De outono.
E a delicadeza
De uma bolha de sabão.

É a gostosa
Sensação
De quem
Termina a lição.
Ou encontra
Um bichinho
Perdido.
Ou visita
Um amigo
Querido.

Paz é
Andar
Descalço,
Onde tudo
É verdadeiro
E nada é
falso.
Onde tem paz,
Não tem criança
Pedindo esmola
Na rua.
Não tem poluição
Escondendo
A lua.

Paz é
Futebol sem briga.
Pic-nic
Sem formiga.
Cidade
Sem ladrão.
Não ter medo
De injeção.
Vampiro
Sem dente.
O tristonho,
Contente.
Paz é
Colo de mãe
E abraço
De pai.

Outro dia,
Quietinho
num canto,
Olha só
O que eu
pensei:
A paz é
Tão boa,
Mas
Tão boa,
Que devia
Ser lei.

Lalau, O Estado de São Paulo, Estadinho



Afinal,
O que é a paz?
Paz não é apenas a ausência de guerra entre os países.

Paz é garantir que todas as pessoas tenham
moradia, comida, roupa, educação, saúde, amor
compreensão, ou seja, boa qualidade de vida.

Paz é cuidar do ambiente em que vivemos,
garantir a boa qualidade de água, o saneamento
básico, a despoluição do ar, o bom aproveitamento

da terra.

Paz é buscar a serenidade dentro da gente para
viver com alegria os bons momentos, ter força e
boas idéias para enfrentar os problemas e
resolver as dificuldades. Isso tudo sem precisar
fugir.

Acima de tudo, PAZ é criar um clima de harmonia
e bem-estar na família e na comunidade,
lembrando-se sempre de que onde há amor, há
paz; onde há paz, há Deus; onde há Deus, nada
falta!

Pastoral da Criança
A paz começa em casa



"A Paz e a Lua"
"Eu quero a Paz, a grande Paz
da Lua sozinha no céu.
A paz sem a menor lembrança,
a paz de quem nunca viveu.

A Paz que reina nos domínios
onde não há musgos nem germes.
E não há sulcos nos caminhos.
E há seiva debaixo da neve

A Paz sem devaneios, dentro
dos seus nítidod horizontes.
A Paz dos cristais no silêncio
sem nenhuma idéia de som.

A Paz que precedeu as sombras,
a que antes das tréguas nasceu.
A que nos tempos não se encontra,
a que foi desejo de Deus.

Eu quero a Paz com perfeição
de flor e orvalho, eu quero a Paz
ao alcance das nossas mãos,
com a substância e as cores do nácar.

Porém eu quero a Paz acima
de qualquer sopro humano- ou mácula.
Com delicadezas de vime
guardada de todo contato.

Assim como a Lua sem noite
e sem espaço, de tão leve,
miragem que se desvanece
em frente ao anjo anunciador.

A Lua sem anjo ou demônio,
alheia aos mares que descobre
no caminho da solidão
para lá da vida e da morte.
Eu quero a lua toda pura,
a lua sem vendas nos olhos.
Enquanto a Terra em febre estua,
a Lua completa- e não cora.

Eu quero a Paz, eu quero a Lua."
( Lisboa, Henrique. "Lírica")


"GUERRA e PAZ"
"Prólogo"
Vós outros tendes sorte.
A vergonha não cai sobre os mortos.
Julgais
que o mais puro dos líquidos lava
O pecado da alma que se evola.

Tendes sorte.
Mas eu
como levarei meu amor à vida
através das fileiras,
através do estrondo?
Apenas um passo falso
e a migalha do último e pequenino amor
rolará para sempre num torvelinho de fumo.

Aqueles que regressam
que lhes importa
vossas tristezas?
Que falta lhes faz
a franja de alguns versos?
Basta-lhes um par de muletas
com que renguear pelo resto da vida.
Tens medo?
Covarde!
Te matarão!

E tu,
tu poderias viver escravo
cinquenta anos mais.
Mentira!
Sei
que na lava do ataque
serei o primeiro
em audácia,
em valor.

Ah! Que bravo recusaria atender
ao toque de rebate do futuro?
Mas na terra
hoje
sou o único arauto das verdades em marcha!

Hoje estou exultante!
Sem desperdiçar nem uma gota, despejei minh'alma até o fim.
Minha voz,
a única humana,
entre lamentos e gemidos
ergue-se a luz do dia.

Depois
atai-me a um poste,
fuzilai-me!
Por causa disso
haverei de mudar?
Na fronte
desenharei um alvo
para que nítido se destaque
quando apontem."

( Maiakoviski. "Antologia")


"Hiroshima"
" O povo ainda tem na memória a explosão da bomba e seus inesquecíveis
e dolorosos efeitos. Há ainda nas fisionomias o pavor que se apoderou de todos
no fatídico 27 de agosto de 1945. No local onde se formou o cogumelo destruidor
há uma espécie de museu onde se lê a inscrição:
JAMAIS A HUMANIDADE DEVE SOFRER O QUE ATINGIU ESTA CIDADE. ( O Globo, 28/09/ 59)"

Ninguém se lembrou de plantar
uma rosa entre as estrelas...

Hiroshima ficou apenas
espantosamente delineada
na tatuagem que pedras
e
vulcões
imprimiram uma espécie de monstros nunca vistos!
Dança Hiroshima
a dança sem horas
a dança das cinzas.
Canta Hiroshima
sem pássaros, flores
sem mesmo um gemido
que tempo nem houve...
Nas mãos do poeta
sacode Hiroshima
silêncio em teus versos
silêncio que é rima.
Aspectos fugindo
fugiram no ar
protestos de estrelas
de auroras sem orvalhos
sumiram nas sombras
da música urdida
no útero aceso
do mais espantoso
cruel cogumelo.
Como uma noite de pesadelo
vi deslizando sem rebelião
uma manhã chamada Hiroshima.

Que Hiroshima ficou sendo um nome
Que Hiroshima ficou sendo uma memória
onde dizem
outrora havia
um viveiro decrianças
deolhos oblíquos como as amêndoas
um poeta maluco
de tanto sonhar
um pássaro dançarino
irmão do vento
uma flor desgranhada
feita de neve e
mel

A Paz de Hiroshima é póstuma
mas na sua direção
corre se abrindo uma estrela da manhã..."

( Fritz Teixeira de Sales. "Violão de Rua III")


Cadê a Paz?
Quem é que sujou?
Quem é que matou?
Quem é que acabou
com a paz de Deus criou?

Rafael Perroni- 6ª série B/ 2000

PAZ
Paz de um sublime viver,
Ter ausência da discordância,
Abundância de harmonia no ser,
Crer na tranquilidade da criança,

Sossego no âmago da alma,
Calma ao escutar e agir,
Ir de encontro a verdade alva,
Calma na decisão de corrigir,

Viver sem conflito, ter a confiança,
De uma criança sorrindo no dia-a -dia,
Via da concórdia em abundância,
Viver com tranquilidade e harmonia

Paz de um problema resolvido,
Paz de um encontro com Deus
Paz do pássaro no som de seu cântico,
Paz dos pais vivificando os filhos seus

Retrato feliz das chegadas,
Alegria imensurável da realização
Profundo amor e mãos dadas
Caminhando entre brisas com satisfação

Ó paz de minha alma,
olhos alegres de tanto ver,
o exemplo da natureza calma
que exala a cada instante o crescer

Ausência de conflito entre pessoas
extermínio de pertubação íntima,
Sossego, benefícios com notíciasboas,
Silêncio na hora certa do doce convívio.

Prazer do fim de uma viagem,
Satisfação nas realizações,
Encontro de olhares na libertinagem,
Mesmo na vadiagem dos corações.

Certeza do dever cumprido,
Consciente na honradez de seu espírito,
Momento preparado para Deus ser ouvido,
Caminho para a vida eterna do infinito.

Paz, imorredoura paz,
Paz do viver tranquilo,
Paz do amor,ó paz
Paz com Deus, muita paz.

J. Osnir Perossi, Momentos com poesias,1992- pesquisa realizada pela aluna Fernanda Pancini ,6ªA/2000



A Paz
Quando Jesus
morreu na cruz
para nos salvar,
Ele tinha a esperança
de que a Paz fosse reinar.

Mas tudo o que podemos afirmar,
é que a paz
a cada dia perde o seu lugar.

O causador disso é o próprio homem,
que não é capaz de pensar,
o quanto consegue se prejudicar ao praticar
suas imprudências
sem pensar nas conseqüências.

Mas nem tudo está perdido,
pois temos em nosso coração a semente da salvação
e a consciência de que a conquista da paz
está em nossas mãos.

Denise Moroto (6ª série /99)



EDUCAÇÃO INDÍGENA

Educação Indígena no Brasil
Aurélio W. Néspoli *

225 povos, 180 idiomas

A situação dos povos indígenas é pouco conhecida na sociedade brasileira. A idéia geral é de que falam a mesma língua, vivem da mesma forma e têm a mesma cultura. No entanto o panorama é outro. São 225 etnias que falam 180 idiomas, excetuando-se aquelas que somente falam o português porque perderam suas línguas de origem. Atualmente são cerca de 370 mil (estimativas apontam entre 2 e 4 milhões de pessoas na época do descobrimento) ocupando uma área correspondente a 13% do território nacional em 580 áreas definidas como terras indígenas.


Aldeia Krukutu – Parelheiros/São Paulo - Foto: Agnaldo Rocha

Os problemas enfrentados pelos povos indígenas são muitos: a maioria das terras ainda está em fase de demarcação ou homologação; as áreas indígenas invadidas por não-índios; dificuldade de acesso à saúde e à educação.

Entretanto, diversas etnias têm buscado, nos últimos tempos, a educação escolar como um instrumento em favor da redução das desigualdades, de afirmação de direitos e conquistas e de facilitar o diálogo Intercultural com os diferentes agentes sociais. Mas, que educação é essa?

Educação Indígena


Alunos guaranis – Escola Krukutu- Parelheiros/SP
Foto – Agnaldo Rocha

A educação indígena se caracteriza pelos processos tradicionais de aprendizagem e aquisição dos saberes peculiares de cada etnia, esse conhecimento é transmitido de forma oral no dia-a-dia, nos rituais e nos mitos. Museus e Associações Culturais Indígenas têm realizado um trabalho permanente de divulgação da arte e da cultura, contribuindo para preservar as tradições e as diversidades como veículos de afirmação de cada etnia.

Lideranças indígenas e pesquisadores fazem distinção entre educação indígena e educação escolar indígena. Essa última complementaria aqueles conhecimentos tradicionais por processos de ensino-aprendizagem que lhes garantissem acesso aos códigos escolares não-indígenas.

A Educação Escolar Indígena


Professores ticunas em aula - Foto do autor

A formação da consciência da cidadania, a capacidade de reformulação de estratégias de resistência, a promoção de suas culturas e a apropriação das estruturas da sociedade não-indígenas, pela aquisição de novos conhecimentos úteis para melhoria de suas condições de vida, estão em pauta nas propostas relativas à educação escolar indígena. Abandonam-se os pressupostos educacionais que, desde a colônia, tinham características integracionistas visando a homogeneização da sociedade brasileira pela aculturação e assimilação.

Atendendo às demandas e às experiências inovadoras desenvolvidas por organizações indígenas, a educação escolar indígena passa a ser reconhecida pela constituição de 1988 e pela legislação relativa à educação como comunitária, intercultural, bilíngüe, específica e diferenciada.

Professores Indígenas para as escolas indígenas

A educação diferenciada possibilita que o ensino trabalhado em cada escola preserve os universos sócio-culturais específicos de cada etnia. Daí ela ser bilíngüe, preferencialmente ministrada por professores indígenas em escolas indígenas nas aldeias e com programas curriculares definidos pelas próprias comunidades.


Professores indígenas ticunas. Foto do autor

Em 2005 o Censo Escolar Indígena indicava um enorme crescimento do número de professores indígenas atuando em suas comunidades em relação aos últimos vinte anos. No entanto, o Censo aponta que ainda faltam escolas nas aldeias, especialmente de ensino médio. Esse gargalo tem feito as organizações indígenas pressionarem os órgãos governamentais para que as políticas públicas indigenistas, previstas em dispositivos legais, se ampliem. Condições técnicas e financeiras como construção de escolas, recursos para produção de material didático apropriado e qualificação profissional são as principais reivindicações visando garantir o processo educacional em curso.

Para qualificação profissional existem os cursos de ensino médio que habilitam para o magistério indígena no ensino de 1ª a 4ª séries. Além deles, os cursos de ensino superior em Licenciaturas Indígenas têm formado docentes para atuarem no ensino fundamental (5ª a 8ª séries) e no ensino médio. Atualmente, professores de aproximadamente 90 etnias cursam a Licenciatura Específica para Indígenas em Universidades Federais e Estaduais das mais diferentes regiões do país. Por outro lado, algumas Universidades já vem reservando vagas aos indígenas em diversos cursos como medicina, enfermagem etc. A Universidade Federal de São Carlos criou uma vaga em cada um de seus cursos (37) para as etnias indígenas, com processo seletivo exclusivo, o que deverá ocorrer já em 2008.


EDUCAÇÃO DO CAMPO

Para pensar o campo brasileiro com sua diversidade é necessário retomar historicamente os fatos e compreender como ao longo dos anos a relação com o campo foi se instituindo. Com isso é necessário perceber qual educação está sendo oferecida no meio rural e qual a concepção de educação está presente nessa oferta.

De modo geral a educação sempre apresentou diversos problemas como: alta evasão escolar, baixa escolarização, alto índice de repetência, entre outros. Entretanto, esses problemas são muito mais graves no meio rural.

Diante disso, tem-se lançado mão de políticas compensatórias e programas emergenciais com o objetivo de aliviar essa diferença. O modelo implantado no campo foi tão excludente que marca até hoje a ação das elites brasileiras. Buscando dados mais recentes na história do Brasil, pode-se citar o regime militar e sua política agrária, que incentivou a concentração da propriedade da terra através de incentivos financeiros, beneficiando as grandes empresas de insumos e de produtos agrícolas. Essa política teve também como objetivo principal impedir a organização dos trabalhadores(as) do campo, e, dessa forma, qualquer resistência organizada a essa política concentradora e excludente.

Para essa elite do Brasil agrário, as mulheres, indígenas, negros(as) trabalhadores(as) rurais não precisavam de escolarização, afinal para desenvolver o trabalho agrícola não precisavam aprender a ler e escrever.

A partir de 2003, as discussões do campo são retomadas, inicia-se então uma grande mobilização para construir uma agenda específica para a educação do campo. Em 2004 o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), criou a Coordenação-Geral de Educação do Campo (CGEC), com o objetivo de elaborar políticas públicas específicas aos povos do campo. Em 2007, o Ministério da Educação por meio da Portaria Nº 1.258/07 institui a Comissão Nacional de Educação do Campo, órgão colegiado de caráter consultivo com a atribuição de assessorar o MEC para a elaboração de políticas públicas em educação do campo.

HOMOFOBIA

Manifestações homofóbicas no Brasil

Segundo o professor Luiz Mott, do departamento de Antropologia da Universidade Federal da Bahia, a homofobia é uma "epidemia nacional". Ele assevera que o Brasil esconde uma desconcertante realidade: "é o campeão mundial em assassinatos de homossexuais, sendo que a cada três dias um homossexual é barbaramente assassinado, vítima da homofobia".

Porém tal afirmação não implica necessariamente que as pessoas homossexuais sejam, efectivamente, um alvo preferencial quando comparados com outras orientações sexuais no Brasil. Os dados indicam que de 1980 a 2007, foram assassinadas 2.647 pessoas identificadas como homossexuais,[15] enquanto o total de assassinatos no país foi de 800.000 pessoas de 1980 a 2005.[16] Segundo estes dados temos uma média de 32000 assassinatos por ano para a população em geral, e de apenas 100 assassinatos por ano para pessoas homossexuais o que é muito abaixo das percentagens de pessoas homossexuais normalmente apresentadas relativamente à população em geral que variam entre 1% e 14%. Assassinatos contra homossexuais podem, ainda, ser perpetrados pelos própris integrantes desta categoria social.[17] Deve-se ter em conta, contudo, que nem todos os crimes motivados por homofobia são visibilizado, pois em alguns casos a orientação sexual da vítima é mantida em sigilo. Assassinatos motivados por discriminação contra esse segmento da sociedade são especialmente graves por conterem a variável da discriminação internalizada, sendo assim, crimes de caráter hediondo, assim como qualquer outro crime proveniente de conduta discriminatória. É preciso também ter em mente que nem todas as manifestações homofóbicas resultam em violência letal, podendo ocorrer agressão física, agressão verbal ou atitudes silenciosas de discriminação motivados pela orientação sexual.

Segundo o professor Luiz Mott, do departamento de Antropologia da Universidade Federal da Bahia, a homofobia é uma "epidemia nacional". Ele assevera que o Brasil esconde uma desconcertante realidade: "é o campeão mundial em assassinatos de homossexuais, sendo que a cada três dias um homossexual é barbaramente assassinado, vítima da homofobia".

Porém tal afirmação não implica necessariamente que as pessoas homossexuais sejam, efectivamente, um alvo preferencial quando comparados com outras orientações sexuais no Brasil. Os dados indicam que de 1980 a 2007, foram assassinadas 2.647 pessoas identificadas como homossexuais,[15] enquanto o total de assassinatos no país foi de 800.000 pessoas de 1980 a 2005.[16] Segundo estes dados temos uma média de 32000 assassinatos por ano para a população em geral, e de apenas 100 assassinatos por ano para pessoas homossexuais o que é muito abaixo das percentagens de pessoas homossexuais normalmente apresentadas relativamente à população em geral que variam entre 1% e 14%. Assassinatos contra homossexuais podem, ainda, ser perpetrados pelos própris integrantes desta categoria social.[17] Deve-se ter em conta, contudo, que nem todos os crimes motivados por homofobia são visibilizado, pois em alguns casos a orientação sexual da vítima é mantida em sigilo. Assassinatos motivados por discriminação contra esse segmento da sociedade são especialmente graves por conterem a variável da discriminação internalizada, sendo assim, crimes de caráter hediondo, assim como qualquer outro crime proveniente de conduta discriminatória. É preciso também ter em mente que nem todas as manifestações homofóbicas resultam em violência letal, podendo ocorrer agressão física, agressão verbal ou atitudes silenciosas de discriminação motivados pela orientação sexual.

O mais recente caso homofóbico registrado no Brasil foi o da psicóloga Rozângela Alves Justino, que atende no Rio de Janeiro, punida pelo Conselho Federal de Psicologia por tentar "curar" pessoas homossexuais que procuravam seu consultório, em clara discordância à Organização Mundial da Saúde que não considera a homossexualidade uma doença há anos.[18]

Segundo Mott, no seu livro Causa Mortis: Homofobia, a homofobia é danosa mesmo quando não explicitamente manifestada, uma vez que as pessoas podem inrustir seu preconceito sem exteriorizar os motivos como acontece com o racismo. Numa eventual lei contra a homofobia, Mott explica que ela não seria coibida totalmente, criando uma tensão nos relacionamentos cotidianos, gerando discriminação sutil como acontece com os negros no Brasil. A proposta de lei, ainda segundo Mott, mesmo que aprovada teria o grande desafio de superar os valores da sociedade tradicional, e somente a conscientização na sociedade é capaz de transformar a realidade do homossexual no país.

O mais recente caso homofóbico registrado no Brasil foi o da psicóloga Rozângela Alves Justino, que atende no Rio de Janeiro, punida pelo Conselho Federal de Psicologia por tentar "curar" pessoas homossexuais que procuravam seu consultório, em clara discordância à Organização Mundial da Saúde que não considera a homossexualidade uma doença há anos.[18]

Segundo Mott, no seu livro Causa Mortis: Homofobia, a homofobia é danosa mesmo quando não explicitamente manifestada, uma vez que as pessoas podem inrustir seu preconceito sem exteriorizar os motivos como acontece com o racismo. Numa eventual lei contra a homofobia, Mott explica que ela não seria coibida totalmente, criando uma tensão nos relacionamentos cotidianos, gerando discriminação sutil como acontece com os negros no Brasil. A proposta de lei, ainda segundo Mott, mesmo que aprovada teria o grande desafio de superar os valores da sociedade tradicional, e somente a conscientização na sociedade é capaz de transformar a realidade do homossexual no país.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Oi Pessoal!! Encontrei esse artigo sobre os Direitos das Pessoas com Necessidades Especiais, é uma contribuição a mais para trabalharmos com justiça diante da diversidade em que vivemos!!




DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DAS PESSOAS DEFICIENTES
Resolução aprovada pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas em 09/12/75.
A Assembléia Geral consciente da promessa feita pelos Estados Membros na Carta das Nações Unidas no sentido de desenvolver ação conjunta e separada, em cooperação com a Organização,
para promover padrões mais altos de vida, pleno emprego e condições de desenvolvimento e progresso econômico e social, reafirmando, sua fé nos direitos humanos, nas liberdades fundamentais e nos princípios de paz, de dignidade e valor da pessoa humana e de justiça social proclamada na carta, recordando os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, dos Acordos Internacionais dos Direitos Humanos, da Declaração dos Direitos da Criança e da Declaração dos Direitos das Pessoas Mentalmente Retardadas, bem como os padrões já estabelecidos para o progresso social nas constituições, convenções, recomendações e resoluções da Organização Internacional do Trabalho, da Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas, do Fundo da Criança das Nações Unidas e outras organizações afins.
Lembrando também a resolução 1921 (LVIII) de 6 de maio de 1975, do Conselho Econômico e Social, sobre prevenção da deficiência e reabilitação de pessoas deficientes, enfatizando que a Declaração sobre o Desenvolvimento e Progresso Social proclamou a necessidade de proteger os direitos e assegurar o bem-estar e reabilitação daqueles que estão em desvantagem física ou mental, tendo em vista a necessidade de prevenir deficiências físicas e mentais e de prestar assistência às pessoas deficientes para que elas possam desenvolver suas habilidades nos mais variados campos de atividades e para promover portanto quanto possível, sua integração na vida normal, consciente de que determinados países, em seus atual estágio de desenvolvimento, podem, desenvolver apenas limitados esforços para este fim. PROCLAMA esta Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes e apela à ação nacional e internacional para assegurar que ela seja utilizada como base comum de referência para a proteção destes direitos:
1 - O termo "pessoas deficientes" refere-se a qualquer pessoa incapaz de assegurar por si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência, congênita ou não, em suas capacidades físicas ou mentais.
2 - As pessoas deficientes gozarão de todos os diretos estabelecidos a seguir nesta Declaração. Estes direitos serão garantidos a todas as pessoas deficientes sem nenhuma exceção e sem qualquer distinção ou discriminação com base em raça, cor, sexo, língua, religião, opiniões políticas ou outras, origem social ou nacional, estado de saúde, nascimento ou qualquer outra situação que diga respeito ao próprio deficiente ou a sua família.
3 - As pessoas deficientes têm o direito inerente de respeito por sua dignidade humana.
As pessoas deficientes, qualquer que seja a origem, natureza e gravidade de suas deficiências, têm os mesmos direitos fundamentais que seus concidadãos da mesma idade, o que implica, antes de tudo, o direito de desfrutar de uma vida decente, tão normal e plena quanto possível.
4 - As pessoas deficientes têm os mesmos direitos civis e políticos que outros seres humanos:o parágrafo 7 da Declaração dos Direitos das Pessoas Mentalmente Retardadas (*) aplica-se a qualquer possível limitação ou supressão destes direitos para as pessoas mentalmente deficientes.
5 - As pessoas deficientes têm direito a medidas que visem capacitá-las a tornarem-se tão autoconfiantes quanto possível.
6 - As pessoas deficientes têm direito a tratamento médico, psicológico e funcional, incluindo-se aí aparelhos protéticos e ortóticos, à reabilitação médica e social, educação, treinamento vocacional e reabilitação, assistência, aconselhamento, serviços de colocação e outros serviços que lhes possibilitem o máximo desenvolvimento de sua capacidade e habilidades e que acelerem o processo de sua integração social.
7 - As pessoas deficientes têm direito à segurança econômica e social e a um nível de
vida decente e, de acordo com suas capacidades, a obter e manter um emprego ou desenvolver atividades úteis, produtivas e remuneradas e a participar dos sindicatos.
8 - As pessoas deficientes têm direito de ter suas necessidade especiais levadas em
consideração em todos os estágios de planejamento econômico e social.
9 - As pessoas deficientes têm direito de viver com suas famílias ou com pais adotivos e
de participar de todas as atividades sociais, criativas e recreativas. Nenhuma pessoa deficiente será submetida, em sua residência, a tratamento diferencial, além daquele requerido por sua condição ou necessidade de recuperação. Se a permanência de uma pessoa deficiente em um estabelecimento especializado for indispensável, o ambiente e as condições de vida nesse lugar devem ser, tanto quanto possível, próximos da vida normal de pessoas de sua idade.
10 - As pessoas deficientes deverão ser protegidas contra toda exploração, todos os regulamentos e tratamentos de natureza discriminatória, abusiva ou degradante.
11 - As pessoas deficientes deverão poder valer-se de assistência legal qualificada quando tal assistência for indispensável para a proteção de suas pessoas e propriedades.
Se forem instituídas medidas judiciais contra elas, o procedimento legal aplicado deverá levar em consideração sua condição física e mental.
12 - As organizações de pessoas deficientes poderão ser consultadas com proveito em
todos os assuntos referentes aos direitos de pessoas deficientes.
13 - As pessoas deficientes, suas famílias e comunidades deverão ser plenamente informadas por todos os meios apropriados, sobre os direitos contidos nesta Declaração.
Resolução adotada pela Assembléia Geral da Nações Unidas 9 de dezembro de 1975
Comitê Social Humanitário e Cultural.
(*)O parágrafo 7 da Declaração dos Direitos das Pessoas Mentalmente Retardadas estabelece: "Sempre que pessoas mentalmente retardadas forem incapazes devido à gravidade de sua deficiência de exercer todos os seus direitos de um modo significativo ou que se torne necessário restringir ou denegar alguns ou todos estes direitos, o procedimento usado para tal restrição ou denegação de direitos deve conter salvaguardas legais adequadas contra qualquer forma de abuso. Este procedimento deve ser baseado em uma avaliação da capacidade social da pessoa mentalmente retardada, por parte deLembrando também a resolução 1921 (LVIII) de 6 de maio de 1975, do Conselho Econômico e Social, sobre prevenção da deficiência e reabilitação de pessoas deficientes, enfatizando que a Declaração sobre o Desenvolvimento e Progresso Social proclamou a necessidade de proteger os direitos e assegurar o bem-estar e reabilitação daqueles que estão em desvantagem física ou mental, tendo em vista a necessidade de prevenir deficiências físicas e mentais e de prestar assistência às pessoas deficientes para que elas possam desenvolver suas habilidades nos mais variados campos de atividades e para promover portanto quanto possível, sua integração na vida normal, consciente de que determinados países, em seus atual estágio de desenvolvimento, podem, desenvolver apenas limitados esforços para este fim. PROCLAMA esta Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes e apela à ação nacional e internacional para assegurar que ela seja utilizada como base comum de referência para a proteção destes direitos:
1 - O termo "pessoas deficientes" refere-se a qualquer pessoa incapaz de assegurar por si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência, congênita ou não, em suas capacidades físicas ou mentais.
2 - As pessoas deficientes gozarão de todos os diretos estabelecidos a seguir nesta Declaração. Estes direitos serão garantidos a todas as pessoas deficientes sem nenhuma exceção e sem qualquer distinção ou discriminação com base em raça, cor, sexo, língua, religião, opiniões políticas ou outras, origem social ou nacional, estado de saúde, nascimento ou qualquer outra situação que diga respeito ao próprio deficiente ou a sua família.
3 - As pessoas deficientes têm o direito inerente de respeito por sua dignidade humana.
As pessoas deficientes, qualquer que seja a origem, natureza e gravidade de suas deficiências, têm os mesmos direitos fundamentais que seus concidadãos da mesma idade, o que implica, antes de tudo, o direito de desfrutar de uma vida decente, tão normal e plena quanto possível.
4 - As pessoas deficientes têm os mesmos direitos civis e políticos que outros seres humanos:o parágrafo 7 da Declaração dos Direitos das Pessoas Mentalmente Retardadas (*) aplica-se a qualquer possível limitação ou supressão destes direitos para as pessoas mentalmente deficientes. especialistas e deve ser submetido à revisão periódicas e ao direito de apelo a autoridades superiores".